segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Navegador

A espera do vento que sopra para o norte,

Ancorado fiquei a contemplar o mar.

E olhando para o horizonte que sempre me inspira a pensar,

Decidi erguer as velas e zarpar para qualquer lugar.

Qualquer lugar para onde o vento queira me levar.



Quantas tempestades enfrentei,

Quantos perigos encontrei nessa jornada.

Quantas noites em claro a admirar a beleza noturna.

Quantos dias de sol a sol na esperança de chegar a um novo cais.



Terra prometida!Encontrar-te-ei!

Navegarei em águas mansas,

Lavar-me-ei e beberei da mais pura das águas,

Plantarei a felicidade nas terras mais férteis.



Buscarei um amor simples e puro,

Alguém com o coração que nem o meu,

Que não ambiciona o que corrompe a alma,

Que me ame intensamente, que saiba perdoar.



Quando se ama tudo é possível,

A mais sensata das loucuras é amar.

O amor é o leme do meu barco,

Meus sonhos são como o vento,

Meu coração é a minha bússola,

Nessa vida imensa que é meu mar.