quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Lágrimas

Eu não sei de onde elas vêm,
Nem sei por que elas vêm,
Nem sei pra que elas vêm,
Mas elas sempre vêm,
Mesmo quando estou feliz elas vêm...
Vêm e molham meu rosto e deixam meus olhos vermelhos.
Nas noites solitárias elas molham meu travesseiro.
Às vezes sonho nadando em lágrimas,
Às vezes num mar de lágrimas,
Às vezes num rio de lágrimas...
Prefiro nadar num rio... No rio, elas são doces,
Não amargam na minha boca, nem me causam soluços...
Já tentei contê-las, já tentei guardá-las só para mim...
Mas é como se elas fossem infinitas,
Quando elas querem vir, acho que nada pode impedi-las.
Só sei que elas vêm, e às vezes até me fazem bem,
É como se elas lavassem minha alma,
E quando elas vêm é como se levassem embora
Um pouco do que é mal em mim, do que guardo de ruim.
Não queria mais chorar, queria sempre sorrir,
Mesmo quando as adversidades da vida me entristecem.