domingo, 1 de fevereiro de 2009

Filho Pródigo

No começo me sentia tão livre,
Eu bebia, comia, cantava e dançava.
Ao meu redor, pessoas me bajulavam,
Estava cercado por lobos disfarçados de ovelhas.
Desperdiçei dinheiro, tempo, saúde.
Gastei meus bens e me perdi.
Meu Pai sei que muito lamentou minha partida.
Eu me achava dono do mundo,
Dono da razão, me sentia como um rei.
Um rei que virou vagabundo,
Vivendo como um fora da lei.
Ultrapassei todos os limites,
Julgava muito sensatas as minhas trangressões.
Desafiei a vida e a morte,
E num duelo suicida, fui derrotado e humilhado pela vida.
Fugi como um covarde, por sorte não fui ferido pela morte.
Me alcançara o opróbio e o desprezo,
A angústia e a depressão.
Me arrependi por ter saído de casa,
De onde não me faltava nada,
Muito menos o pão.

Arrependimento e Perdão

Por onde andei meu Pai,
Senti na pele o que é ser pagão.
Por onde andei meu Pai,
As pessoas parecem não ter coração.

Longe de ti, do teu amor,
Eu perdi a minha alegria,
Eu percebi que nada sou.

Descobri que minha felicidade é viver ao teu lado,
Por isso arrependido ti peço perdão,
Que gosto amargo tem o pecado,
Que me levou a viver na escuridão.

Quero habitar para sempre em tua casa.
Restaura minha vida,
Dai-me um novo coração!