domingo, 1 de fevereiro de 2009

Filho Pródigo

No começo me sentia tão livre,
Eu bebia, comia, cantava e dançava.
Ao meu redor, pessoas me bajulavam,
Estava cercado por lobos disfarçados de ovelhas.
Desperdiçei dinheiro, tempo, saúde.
Gastei meus bens e me perdi.
Meu Pai sei que muito lamentou minha partida.
Eu me achava dono do mundo,
Dono da razão, me sentia como um rei.
Um rei que virou vagabundo,
Vivendo como um fora da lei.
Ultrapassei todos os limites,
Julgava muito sensatas as minhas trangressões.
Desafiei a vida e a morte,
E num duelo suicida, fui derrotado e humilhado pela vida.
Fugi como um covarde, por sorte não fui ferido pela morte.
Me alcançara o opróbio e o desprezo,
A angústia e a depressão.
Me arrependi por ter saído de casa,
De onde não me faltava nada,
Muito menos o pão.

2 comentários:

Unknown disse...

Não tem como alguém ler essas postagens e não ficar ao menos curioso pra saber se tanto sofrimento é real ou no mínimo ficar impressionado com a imaginação, se for o caso, de quem escreveu, pois é tão forte o que é escrito que surpreende e comove mesmo aqueles que acham estarem imunes a tudo...realmente vc transmite muitos conhecimentos com suas histórias... parabéns!!

GRAJAUZEIROS disse...

Meu amigo, mas uma vez apavorando! Estava refletindo ao ler este texto, como muitas vezes somos abduzidos por prazeres imediatos, que não nos levam a lugar nenhum, e com isso esquecemos de dar valor a tudo aquilo que é a essencia da nossa vida! Continue com as escrituras!