quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Lembranças de um Amor de Carnaval

Viajei pelo infinito ao lembrar de nós dois,
Ah!Como a vida pode ser tão fulgaz?!
Parece até que foi ontem o curta metragem que protagonizamos,
Um amor de primavera, uma paixão de verão,
Ah!Quem me dera guardar para sempre essa lembrança,
Me faz lembrar da minha velha infância,
Dos amores proibidos, das ilusões inoscentes,
Das fantasias, sensações e descobertas adolescentes.
Ah!Como a vida pode ser tão fulgaz?!
Amar-te-ei sempre, deleitar-me com teus beijos
e carícias, nunca mais!
Comi a maçã, mordeu-me a serpente!
Num impulso despretencioso, num diálogo amistoso,
Envolvi-me! Me envolveste! Apaixonei-me e tu ti arrependeste.
Mesmo assim, faria tudo novamente, me perderia idefinidamente.
Nunca vão faltar palavras para falar dessa paixão de carnaval,
Desse amor singelo,suave,intenso,
Divino e ao mesmo tempo tão carnal.
Ah!Como a vida pode ser tão fulgaz?!
Só de pensar em teus beijos, suspiro de desejo.
Beijar-te foi como redescobrir o amor, a paz e a esperança.
Ainda sonho com teu álito doce,
Iinstigando-me, me seduzindo, saciando meus desejos...
Me fazendo divagar por um mundo de prazeres incomensuráveis.
Já que não posso mais ti ter,contento-me com minhas lembranças
Desse amor de carnaval, suspirando de saudade!
Ah!Como a vida pode ser tão fulgaz?!
A desilusão nesses desencontros da vida,
Faz sentir-me tão somente "incapaz".