segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fascínio

Ela entrou em minha vida,
Eu fiz questão que entrasse sem pedir licença,
Foi como redescobrir-me como poeta,
Pois ao vê-la, meu coração se encheu de inspiração.

Seus cabelos negros e longos,
Um olhar centrado, um sorriso sereno.
Uma grande mulher literalmente,
Ou vulgarmente falando, um mulherão.

Conhecê-la foi como me apaixonar pela primeira vez...
Se eu fosse espírita ou budista talvez,
Diria que a conheço de outra encarnação.
Déjà-vu, foi essa minha sensação.

Embriaguei-me com seu perfume e encanto,
Se ela fosse a Madona queria ser o seu Santo.
Causou em mim inesperável mudança,
Perto dela senti-me como criança.