quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Carnaval de Palavras

Como entender a vida e o amor?

Se o amor gera a vida,

Mas, agente tem medo de viver!

Se o amor nunca acaba,

Mas, a gente tem medo de amar!

E se sofre tanto uma dor,

Que nunca vai cicatrizar.


De que vale tanta inspiração?

Se em vão forem minhas palavras.

Se escasso for o afeto.

Donde vem a indiferença

Dos teus ríspidos gestos?


De que vale o amor se não houver cumplicidade?

Tudo se encerra quando o protocolo é quebrado?

Pra que tanta burocracia para ferir um coração?

Minhas palavras valem mais!

Ouça minha canção de repúdio!


Faço um carnaval de palavras,

Sem rima, sem nexo?

Então me chamas de decadente.

Eu me chamo romântico!


Minha vida é uma arte.

Meu amor é dramático!

Meus pensamentos complexos,

Minhas palavras frias, cruéis.


Tento ser sutil, ou coisa parecida.

Ora, pois, procuro a razão!

Sou eu teu filho, teu homem, teu irmão?

Essa aula eu perdi, não aprendi essa lição...