quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

JÚLIA

O amor te gerou na minha vida,
E da minha vida o amor te gerou.
Mas a vida me levou para longe,
Longe do amor, longe da tua vida.
Minha paixão, agora esquecida,
Impede-me de está ao teu lado,
Dando-te colo, ninando-te minha querida.
Tu és agora um sonho distante,
Parte desse amor sempre ausente,
Fruto desse desejo patente,
Que agora dói em meu peito.
Sem ti, minha esperança é pequena.
O saudosismo tomou conta de mim,
Não consigo mais viver direito,
Se ainda vivo é por ti,
Por essa esperança de estar com você,
E te ver feliz, sorridente e em fim,
Ser teu pai como sempre quis ser,
Te amar é minha única alegria de viver.

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