quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Quando a tristeza invade a alma

Quando a tristeza invade a alma,

No peito é uma dor, no coração rancor.

Transformando a vida em desespero.

Agoniado eu fico agoniado eu vou,

Procurar um remédio pra tanta aflição.

Rezo uma ave-maria, um credo e um pai nosso.

Valei-me Deus, socorro Doutor,

Não posso morrer de desamor.

O dissabor que amargo na vida,

Me disse um amigo que é muita besteira,

Homem que é homem não chora não,

Suporta tudo, agüenta pressão,

E nunca perde as estribeiras.

Mas, quando a tristeza invade a alma,

Vem um calafrio e uma suadeira,

Dá até dor de barriga, como se fosse caganeira.

A vida podia ser diferente,

Comi a maçã, mordeu-me a serpente.

Mas, uma coisa não tenho, é preconceito.

Sou um homem apaixonado.

Choro de tristeza e choro de saudade.

Desabafo chorando em demasia.

Pra vê se me livro de tanta agonia.

Nessa vida tudo passa e também sei,

Que cantar traz alegria.

Por isso rimo, invento e faço verso.

Eu tento sorrir, ficar mais contente.

Porque pior do que tristeza,

Só dor de dente.

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