Quando a tristeza invade a alma,
No peito é uma dor, no coração rancor.
Transformando a vida em desespero.
Agoniado eu fico agoniado eu vou,
Procurar um remédio pra tanta aflição.
Rezo uma ave-maria, um credo e um pai nosso.
Valei-me Deus, socorro Doutor,
Não posso morrer de desamor.
O dissabor que amargo na vida,
Me disse um amigo que é muita besteira,
Homem que é homem não chora não,
Suporta tudo, agüenta pressão,
E nunca perde as estribeiras.
Mas, quando a tristeza invade a alma,
Vem um calafrio e uma suadeira,
Dá até dor de barriga, como se fosse caganeira.
A vida podia ser diferente,
Comi a maçã, mordeu-me a serpente.
Mas, uma coisa não tenho, é preconceito.
Sou um homem apaixonado.
Choro de tristeza e choro de saudade.
Desabafo chorando em demasia.
Pra vê se me livro de tanta agonia.
Nessa vida tudo passa e também sei,
Que cantar traz alegria.
Por isso rimo, invento e faço verso.
Eu tento sorrir, ficar mais contente.
Porque pior do que tristeza,
Só dor de dente.
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