quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tudo outra vez

Depois de acordar daquele sonho
De voltar ao passado e ver que nada mudou
As mesmas caras as mesmas reclamações,
Os mesmos medos e as mesmas paixões...

Vozes que ecoam no infinito do silêncio...
Há quem queira a mudança,
Há quem brinque de roda e não entre na dança.

Mas o jogo continua, os patrões são os mesmos,
As correntes são as mesmas, velhas e enferrujadas
Prisões, castelos de areia, indecisos cordões.

Currais de aço, cinturões de ouro,
Na cabeça ideologias, nos ombros uma cruz.
Quem é o sábio e quem é o tolo?
Quem é o diabo e quem é Jesus?

Somos da sociedade alternativa,
Sem estado e sem brasão,
Somos livres pra pensar, pra errar e pedir perdão.

Sorrindo pra não chorar,
Indignados, mas conformados,
Esperando um dia a nossa vez,
Somos loucos, somos poucos,
Fazendo tudo outra vez...

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